Oficialmente designados como Veículo Quadrúpede Terrestre Não-Tripulado, os robôs podem ser usados em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento
Cães robô patrulham base americana
Durante um exercício militar na semana passada a Força Aérea dos EUA testou o uso de “cães robóticos” para patrulhar perímetro da base aérea de Nellis, em Nevada. Apesar da semelhança com o Spot, da Boston Dynamics, o Vision 60 da Ghost Robotics foi projetado especificamente para uso militar, em missões de inteligência, vigilânica e reconhecimento.
Classificados pelos militares como Q-UGVs (Quadrupedal Unmanned Ground Vehicle, Veículo Quadrúpede Terrestre Não-Tripulado), os robôs têm um design modular, com componentes que podem ser substituídos mesmo no campo de batalha em questão de minutos.
A Ghost Robotics licencia o design do robô, que pode ser personalizado pelo cliente. “Nossos parceiros estratégicos podem construir Q-UGVs adequados para quase qualquer uso, escolhendo sensores, rádios e até mesmo o tamanho do robô para atender a requisitos específicos”, diz a fabricante.
O Vision 60 poderia ser usado em uma infinidade de tarefas, como patrulha de perímetros, reconhecimento de terreno, inspeção de objetos perigosos (como explosivos improvisados) ou até mesmo como um “nó” de comunicação em uma rede no campo de batalha.
Os robôs foram conectados ao Advanced Battle Management System (ABMS, Sistema Avançado de Gerenciamento de Batalha), uma rede projetada para coletar, processar e compartilhar dados entre os EUA e seus aliados em tempo real.
“O campo de batalha do futuro será caracterizado pela saturação de informações”, disse Will Roper, Secretário Adjunto da Força Aérea para aquisição, tecnologia e logística, em uma declaração. “Um dos principais objetivos deste exercício foi apresentar uma quantidade estonteante de informações para que os participantes possam sintetizá-las, exatamente como aconteceria em uma operação real”.
Fonte: The Drive, Imagem: Cory D. Paine, U.S. Air Force